27 jan 2020

A Estruvita, o “Ouro Branco” que se extrai da ETAR de Getafe.

Categoria Notícias
  • A Estruvita, o “Ouro Branco” que se extrai da ETAR de Getafe.
"As águas residuais são um recurso, nunca um problema".
Vivemos numa sociedade global onde os desperdícios e os resíduos têm de ser vistos como fonte de riqueza e matéria prima na obtenção de produtos para, praticamente, todo o tipo de indústria e de utilização. O tratamento de resíduos é, cada vez mais, uma forma de reaproveitar os mesmos em vez de os "tratar" para armazenamento por tempo indefinido em aterros, tanques, silos ou mesmo no leito marítimo.
Se a reutilização, a reciclagem e a transformação de resíduos forem vistos como oportunidades de negócio pelos Estados e pelo mundo empresarial, em vez do simples depósito de resíduos de todo o tipo - em que uma entidade é paga para receber "lixo" que localiza, sob contestação popular e disputas legais, próximo de povoações e de reservas agrícolas e/ou ecológicas, com riscos reais de contaminação - mas para a criação de indústria responsável, as comunidades poderão tirar efetivo partido económico e social de uma atividade que se quer desenvolvida na resolução de um dos maiores problemas do planeta.
Sistemas eficientes de criação de produtos obtidos a partir dos resíduos, tais como os da ETAR de Getafe, são os sistemas que toda a indústria de resíduos deveria possuir. A ETAR de Getafe é vista como uma "biofábrica", aproveitando os resíduos para produção diária de 2 toneladas de estruvita - um composto rico em fósforo utilizado na agricultura - ao mesmo tempo que produz a sua própria energia elétrica, num sistema praticamente autónomo e sustentável.

AFreire


Fonte: https://www.noticiasparamunicipios.com/noticias-destacadas/getafe-el-oro-blanco-de-madrid-se-produce-en-la-edar-sur/
Foto: Jesús Valbuena

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