15 nov 2018

Tendências na área da construção civil - Drones

Categoria Tendências na área da construção civil
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As aeronaves não tripuladas (ANT) não são por si só equipamentos inovadores, uma vez que a sua utilização é já vulgar nas áreas militar, comercial, industrial e até de lazer. Têm vindo, no entanto, a ser cada vez mais usados criativamente na Construção Civil, assumindo-se como uma das novas tendências nesta área. Refira-se ainda que a utilização de Drones é já prática comum ao nível da inspeção de coletores e condutas.

A inovação passará pela utilização destes equipamentos como referência, em campos bastante distintos da área da construção civil, como os que se apresentam de seguida:

          - Acompanhamento de obra;

          - Levantamentos topográficos;

          - Renderização de modelos 3D;

          - Transporte de materiais no perímetro da obra;

          - Atividades de proteção civil e de segurança;

          - Obtenção de Imagens e Vídeos de obra;

          - Obtenção de Imagens térmicas;

          - Elaboração de Inspeções de em zonas de acesso difícil;

          - Obtenção de nuvens de pontos com Laser;

          - Passagem de cabos em vales difíceis.

Registam-se ainda por todo o mundo outras aplicações ao nível da investigação relativas a estes equipamentos, algumas delas já não tão recentes, destacando-se a título de exemplo a construção de uma ponte de corda em Zurique com 7,4 metros de comprimento utilizando apenas drones autônomos em 2015.

Entre as vantagens oferecidas pelo uso destes equipamentos estão a eficiência, o aumento do alcance, o apoio ao software de modelação, a redução de custos, a otimização de recursos e a beneficiação ao nível da segurança. Não obstante, registam-se também opiniões que contestam os benefícios indicados, centrando-se as críticas em variados argumentos tais como, a invasão da privacidade, a eliminação do uso de alguns equipamentos tradicionais da construção civil e a ocorrência de acidentes e perturbações aéreas.

A nível nacional, para vencer os novos desafios ao nível da segurança, especialmente da proteção das pessoas, dos bens no solo e das outras aeronaves no ar, passaram a existir as regras de segurança obrigatórias estabelecidas pela ANAC (Autoridade Nacional da Aviação Civil). Estas encontram-se definidas no Regulamento n.º 1093/2016, publicado a 14 de dezembro, que foi recentemente complementado através do Decreto-Lei n.º 58/2018 de 23 de Julho. No entanto, e no seguimento do que se encontra já a ser desenvolvido em outros países, encontra-se ainda em aberto a análise ao sistema de gestão de tráfego por parte do nosso país. A estratégia nacional Portugal Espaço 2030 já aprovada pelo Governo prevê, segundo a APANT (Associação Portuguesa de Aeronaves Não Tripuladas), uma estratégia de investigação, inovação e crescimento que terá influência sobre estes equipamentos.

A Central Projectos está atenta a todo o tipo de tecnologias e inovações que vão sendo desenvolvidas para incorporação na sua área de intervenção, tanto ao nível do projeto, como do acompanhamento da execução de obra. Está no entanto também alerta, para os inconvenientes e para as condições necessárias ao cumprimento da regulamentação aplicável.

Atualmente utilizamos já técnicas e programas informáticos que permitem a transformação de dados e de parâmetros em formas geométricas, permitindo a sua utilização em projeto. A informação obtida através de Drones aliada a estas técnicas de análise oferece uma otimização de custo e tempo que nos permite desenvolver novas soluções inovadoras ainda há pouco tempo inacessíveis.

C. Carvalho

Imagens em:

http://www.geospatialworld.net

http://www.spar3d.com

 

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